Na última newsletter eu mencionei que estava pensando muito nesse assunto por conta de um livro que li e um filme que vi, então hoje chegou o dia de refletir por aqui sobre eles.
O filme é Life itself, aliás eu super indico, é do escritor e produtor da série This Is Us (portanto você já imagina que deva ir separando um lencinho, a chance das lágrimas chegarem é grande).
É um filme que aborda as narrativas que cada um acaba trazendo pra sua vida, as tais "lentes" pelas quais enxergamos o mundo e toda a bagagem e consequências que acreditarmos nelas podem trazer.
E traz tambem a possibilidade de usarmos nossas escolhas pra quebrar ciclos. Tem uma cena mais pro fim que é a coisa mais linda e que mostra como uma pessoa que simplesmente enxerga as coisas diferentes, acreditando profundamente naquilo, pode quebrar um ciclo e transformar vidas inclusive de gerações seguintes. Eu não sei você, mas acho isso muito poderoso.
Quebrar um ciclo nada mais é do que escolher, de forma consciente, fazer uma mudança. Escolher a vida que quer ter, se responsabilizando por suas crenças e atos.
Há anos atrás, quando fiz a minha transição de carreira, uma das ferramentas que foi mais transformadora pra mim foi descobrir as crenças que eu carregava comigo, e que não mais me representavam ou serviam. Sabe aquelas frases que já viraram até ditados comuns? Do tipo "Dinheiro não aceita desaforo", ou "Cada macaco no seu galho", ou até mesmo "Filho de peixe, peixinho é"...
Pode até não ser ditado, mas algo que ouvimos repetidamente, fosse pelos nossos pais ou na cultura em que vivemos, nos influenciou (com o significado que nos foi dado), e provavelmente, se não buscamos auto-conhecimento e não questionamos, absorvemos aquilo pra nossas vidas e admitimos como verdade.
O livro que tambem me botou pra pensar foi aquele sucesso da Coleen Hoover, "É assim que acaba" (ou "Isto acaba aqui" em Portugal).
Não sei se você leu, mas tambem é uma história, em última análise, do quanto absorvemos crenças, repetimos padrões (às vezes sem perceber) e o quanto é difícil rompê-los. Mas traz tambem a importância e a capacidade transformadora de quebrar um ciclo.
Eu sinto que essas histórias trazem empoderamento e possibilidades.
O poder de fazer diferente, de sair do automático, de escolher de novo, de fazer uma mudança consciente, num mar de possibilidades. Isso me enche de inspiração, coragem e esperança.
E você, já analisou que crenças pode estar carregando, que não te servem mais? No universo de infinitas possibilidades em que vivemos, seria uma pena que você não se permitisse escolher.
Ah, e me conta se leu o livro ou viu o filme? Vou amar saber o que você achou!
Um beijo,
Laura