Quando algo simples te faz questionar o que realmente importa
Ou: O que o Gato de Botas me ensinou sobre a vida (e a morte)
Recentemente, criamos um novo hábito em família: reservar um tempo individual com cada filho. Eles escolhem a atividade e, na maioria das vezes, meu filho opta por videogame (tenho ganhado dele no Mario Kart). Mas, para minha alegria de cinéfila, ultimamente ele tem escolhido filmes.
O da vez foi Gato de Botas: O Último Desejo. Já tínhamos assistido antes (ele, pelo menos, umas três vezes… crianças e repetição…), mas é curioso como enxergamos novas camadas em um filme dependendo do momento de vida em que estamos.
Dessa vez, nossa conversa pós-filme girou em torno da mensagem que mais marcou para ele: a relação do Gato de Botas com a morte (fica aqui uma dica: essas conversas pós-filmes nos aproximam, nos conectam e trazem muitas reflexões!).
(Aqui vem um pequeno spoiler, sorry!)
No filme, o Gato de Botas já gastou oito de suas nove vidas e, pela primeira vez, sente medo. Durante sua jornada, ele reencontra uma velha amiga e faz um novo amigo—um cão que nunca teve mais de uma vida, mas que se sente plenamente feliz por viver cercado de boas amizades e alegria. Para ele, uma vida bem vivida é suficiente.
E essa reflexão me pegou.
Depois dos 40, é comum que a gente passe a pensar mais sobre o tempo e, inevitavelmente, sobre a nossa finitude e a morte. Mas histórias como essa me trazem uma espécie de alívio.
Porque, no fim, o que realmente importa?
Se vivemos alinhados aos nossos valores, se cultivamos boas relações, se temos coragem para sermos quem realmente somos... então nossa vida pode ser plena. E o medo da morte pode dar lugar à gratidão pela vida que estamos construindo.
Não falo aqui de tragédias ou mortes precoces, claro. Mas para a maioria de nós, que (se Deus quiser) ainda tem muitos anos pela frente, esse pode ser um convite para a ação.
Te convido então a considerar:
✨ O que você pode fazer hoje para viver de um jeito que realmente faça sentido para você?
Com carinho,
Laura
Muito bom Laura 🤍